2009

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Em tempo de retrospecão, 2009 passou muito rápido e difuso.

E aquelas listas parvas dos "melhores do ano"?

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Olha lá mais uma:

Albúns:

1. The Dead Wheater - Horehound

2. Manu Chao - Baionarena
"AO VIVO" faz aqui muito sentido.

3. Wolfmother - Cosmic Egg
Confesso que não esperava um regresso das cinzas tão grandioso. Parecia condenado, o maluquinho do cabelo grande.

4. Arctic Monkeys - Humbug

5. Rancid - Let The Dominoes Fall
The Roots, the Radicals!

6. Julian Casablancas - Phrazes For The Young

7. The Prodigy - Invaders Must Die

8. Them Crooked Vultures - Them Crooked Vultures

9. DJ Cruzfader - Mixtape "De volta ao serviço"

10. Bob Da Rage Sense - O Diário de Marcus Robert


Músicas:

1. Bumbo feat. Ricky - Vida Madrasta

2. Hockey - Song Away
Acredito mesmo que Tomorrow está mesmo just a song away.

3. The Dead Wheater - Cut Like a Buffalo

4. The Prodigy - Invaders Must Die

5. Arctic Monkeys - Cornerstone

6. Rancid - New Orleans

7 . Amália Hoje - Gaivota

8. Rancid - Last One To Die

9. Arctic Monkeys - Pretty Visitors

10. Coldlplay - Viva La Vida (Live)

Merry Christmas!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Haja génios:


"My name is Xoxota, don't say my name."

sábado, 19 de dezembro de 2009



Hun?

Campanhas contra a Obesidade!

Mas que merda são as CAMPANHAS CONTRA A OBESIDADE? Que acto mais discriminatório e nojento é esse? QUE ETNOCENTRISMO E RACISMO DESAPROPRIADOS, MEUS XENÓFOBOS DE UM CABRÂO. Vão fazer campanhas contra a obesidade para A PUTA QUE VOS PARIU!

in Manifesto "El Bixo do coco entrou minha casa", Chique Esperto, 2009

#44

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mas porquê, John Frusciante?

"Me gusta la castaña, me gustas tu!"

domingo, 13 de dezembro de 2009

Vou começar este post pelo fim:

"Confessar k é bom tar a xegar casa e tar a pensar o kuanto k é bom xegar assim a kaza e ir dormir nas calmas!" 13/12/09 - 03:45

Há noites muito fortes, e ainda bem. Noites tão fortes que um gajo tem de dormir e vir escrever só no dia a seguir. Mas depois falham bué pormenores. Mas noites assim não vão faltar, que se foda!
E cada nave no seu lugar! Também é de indicar que uns têm de se mancar mais que outros.

Tamos lá, de barriga cheia!

"Professor Bob Marley, siempre presente!"

sábado, 12 de dezembro de 2009



"Hey Bobby Marley, sing something good to me yeah
This world go crazy, it's an emergency!"

MAS PERCEBE:

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Namorada de amigo é homem. Para sempre.

"Eu quero ver se tu é homem, mané. Do jeito que eu fui e que eu sou."

"Look out Sunshine! Here's the punchline:"

domingo, 6 de dezembro de 2009

(Já me enganei e uploadei isto em branco. Mas isso nunca verão, pois eu já escrevi aqui. Na verdade não queria escrever nada para realçar a beleza da imagem do post anterior. Mas quanto mais escrever mais para baixo passa no ecrã. Bolas.)

#39

"Will he ever learn?"

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ele há coisas que não se fazem.
Mas depois há os media, há o querer vender, há uma necessidade de armar escândalos, e há uma nação que (coitados, não foi nada fácil) desculpa tudo aquilo que sente mas não quer sentir neste tipo de escabeches. Foi mais uma wake up call, que outra coisa, e a expressão do homem diz tudo. Mas aquilo não deixa de ser bom mel.

#37

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Isto é lindo:

#36

Saudades dos tempos do Favourite Worst Nightmare.

"And I bet she told a million people that she'd stay in touch. But all those little promises don't mean much."

Suadades do entusiasmo pelos Monkeys, do factor novidade e daquele tempo que ficou gravado na parte de tras do cd, como um videoclip para todas as faixas.

OUTLINES e JACK & DANTE em Massamá - 23h - Entrada Livre.

domingo, 29 de novembro de 2009



Se fosse a vocês ia. Eu vou. Vou dar um concerto que vão parecer dois.

Dizem que os artistas estão 50 anos à frente do seu tempo. Eu tou só um quarto de hora, vinte minutos.

A flor.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Se repararem o meu blog tem uma flor ali em cima. Não serve para nada. Mas eu adorava que aquilo fizesse alguma coisa, a sério.

Pêras.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Eu quando era puto não gostava muito de pêras. Olhava para elas com um certo desdém, era aquele fruto que não era fruta nem leite, e depois fizeram o Compal de pêra que era perfeitamente hediondo. Eu não percebia aquela merda. Sabia a puré de líxivia.
Mas pá, hoje adoro pêras. São a minha nova paixão. Por mim o mundo era um mar de pêras, de tantas cores, formas e tamanhos. Só comia pêras. A certo ponto havia de enjoar. Mas aí ia ao mac. Mas as pêras são frutos lindos, sabem tão bem. Ai pêras! Sumarentas, com aquele suminho. Hmmm, tão bom. Pêras!

#32

terça-feira, 10 de novembro de 2009

"Não vês que em mim tudo é maior,
Hoje o desejo, amanhã nasce o ódio em mim
Tudo é maior
Hoje o desejo, amanhã nasce o ódio em mim."

#31

segunda-feira, 9 de novembro de 2009





"Won't somebody get me off of this reef?"

Bob da Rage Sense, O Diário de Marcus Robert, 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

Pá, não sei se já ouviram o novo do Bob. Também não me intressa, porque não escrevo para ninguém em concreto. Mas pá, tá forte. O som c'o Scratch tá muito forte, bem como o albúm em geral, do que já ouvi. Mesmo a sério.

Sotaque do Norte.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009



"My moskito friend, I know you understand me!"´


"Meu anjo, vê no que eu dei."

#28

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Para os que não sabem passo já a dizer:

Odeio metal.

Mas tanto. Tenho uma banda no meio, mas quero que ela fuja a essa etiqueta. Nem que lhe chamem Doom uma merda qualquer. Porque eu odeio metal, bué. (Só consigo tolerar umas merdas de thrash)

The Hypers, Wreckage of a Riot EP, 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Lembrei-me duma cena que disse um amigo meu:

"Esta vai para os putos que pensam que o leite vem do supermercado!" - De seguida arrancaram com uma das músicas que já me marcou tão fundo logo desde a primeira audição. Essa música grita aos mais altos berros "The voice of a broken generation.. Here to keep you entertained!"

Lembro-me deste concerto em Janeiro, e destes meus amigos se declararem feministas a modos de introduzir uma versão da Woman dos Wolfmother.
Falo dos Hypers, d'um concerto em Santos, na Colectividade, no dia 26 de Janeiro de 2008. Lembrei-me deste concerto depois de ver por aí uma caixa de palhetas, que me serviu neste dia, com uma foto colada e, hoje, com três bilhetes de comboio de ínicios de Setembro do mesmo ano.

Os Hypers, com quem vou mantendo um contacto muito ocasional, não têm tocado, pelo menos que eu tenha sabido. Mas já este ano lançaram um dos melhores EP's do underground nacional.
Arranca com The Wreckage, uma faixa que nada mais faz que precisamente introduzir a explosão de rock n' roll e raiva juvenil que se segue.
A segunda faixa é o já hit (na altura em que saiu) Close To Me. Das músicas mais aplaudidas e cantadas dos Hypers, com um refrão fácil e uma bridge cheia de feedback, como se gosta, e um final com uns efeitos marados, sempre em alta. Nesta o Gonçalo, o vocalista, dá-lhe bué. "You always seem to be Close To Me, yeah!"
A voz aguda é agora contrastada com os tiques de Ian Curtis do Paixão, o baixista que proclama a letra poeticamente bonita dos versos e refrão de Secret Spell. Nunca iria saber que era ele se ele próprio não mo tivesse dito. Em termos sonoros embarcamos numa onda mais densa de baixo forte com distorção e a guitarra a tilintar aqui e ali. A bridge explode como uma onda, com os acordes fortes e muita força contra os trastes, e as veias do pescoço do Gonçalo a fazerem o trabalho todo. E depois béréréu. Next.
It Will Come Around tem um inicio exprimental que promete uma continuação deste rock n' roll mágico, que volta a seguir ao primeiro verso, este sim, de rock n' roll de barba rija, para um refrão mais calmo. "And all the things you said, will come around tonight.". E o baixo arranca a bridge sozinho e com a entrada da guitarra e da bateria milimétrica do Pedro (o tipo da Amadora, acho que é o nome dele) registamos aqui um dos momentos instrumentais mais bem esgalhados. (São todos, sim.)
Chegamos então à ultima (número 5 pelo menos) faixa deste EP. The Voice Of A Broken Generation é um hino, O hino, a razão de ser do rock n' roll, capaz de destruir a Smells Like Teen Spirit em 4 acordes. Tudo nesta música transpira. TUDO. A letra é das mais geniais, o rock n' roll é do mais perfeito, no sentido de sujo e destruidor. E esta música que tocada ao vivo pode acabar com os conflitos religiosos, com a crise financeira, com a gripe A, com tudo e mais alguma coisa.
E se tiverem paciência para ouvir este silêncio rock n'roll até ao fim..

Os Hypers moram em http://www.myspace.com/hypersthe. Um abraço aos 3, ao Paixão, ao Gonçalo e ao Pedro, e espero que toquem e que eu lá esteja. Se possível a tocar também.

#26

domingo, 1 de novembro de 2009

Curtia actualizar isto mais tempo a tempo, mas eu não tenho vida para andar aqui sempre no blog. Passo muito tempo a não fazer nada, ou sem fazer nada, e tempo esse que como todo o tempo é precioso, e que prezo de maneira igual ou superior ao tempo normal das horas e dosm inutos e dos segundos.
Também passo muito tempo a matutar se o David Bowie é o maior homem de todos os tempos. Tem concorrência acesa, mas há algo no palhaço de deus, no homem que vendeu o mundo, que lhe sendo tão caracteristica como qualquer caracteristica, marca mais que os restantes. Tipo o Cardozo (não quero discussões clubisticas, isso é horrível, eu sou do Estrela e tou-me a cagar).

Who knows? Not me. I never lost control.
You're face to face with the man who sold the world.




Vou também deixar um abraço ao António Sérgio, o sonho de partilhar microfones com ele pode agora acordar, mas sempre com a consciência e o vulto dele a olhar por mim. Qualquer gajo que faça rádio de forma independente ou a passar aquilo que gosta, sem leis nem dinheiro a controlar, a contrariar o sistema, sabe que tem sempre a ajuda dele.

A ver se no próximo fim de semana vou lá à cena da BD. Curtia. Já soube que no Sábado vai haver desfile de máscaras. O ano passado tive lá e adorei aquela freakalhada toda e o caralho. Bom ambiente.

"And she said you're not the only one, but you're the best, Bradley."


Fez-me um bocado de confusão aquela miuda canadiana, a cantora, que foi comida pro coiotes. Assim à toa. Ao que parece era uma revelação promissora, e é sempre uma pena perder alguém que vem dar algo à musica. Mas nem sei o nome dela, claro.

"You got your hair permed, you got your red dress on."


Se eu pudesse escolher uma cara, se os olhos fossem as janelas do coração (né?), então eu teria, certamente, este aspecto:

Dead Weather = Rock N' Roll

domingo, 25 de outubro de 2009

Pch, senti uma necessidade enorme, como um dever, de escrever aí qualquer coisa. O albúm dos The Dead Weather, Horehound, é o albúm do ano até agora. O Jack White É o Rock N' Roll. Quando cai um cabelo dele aquilo certamente faz feedback. Lindo. O baixista é o tipo estranho afemininado dos Raconteurs e o guitarrista/teclas é outro artista à séria. Este projecto novo traz tudo sobre Rock N' Roll, Psicadelismo, Deserto, Escuridão, Raiva, Suor, e sensualidade. A miuda é gira, sim. Não me lembra o nome dela. Alison qualquer coisa, parece-me. É a dos Kills. Mas os Kills deixam de ser ao lado deste projecto. O outro que vá lá passear a Kate Moss para Paris e dançar na campa do Jim Morrison. Ai, sou tão Rock N 'Roll.

Contos #1

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tenho de falar disto:

Curtam lá a padrada dos gajos que escreveram aqueles contos infantis nos finais do séc. XIX, príncipio do XX:

A Alice no País das Maravilhas, foi um conto que, supostamente, um frade contou a um sobrinho durante um passeio de canoa. Todos sabemos PERFEITAMENTE o que os frades fazem com crianças nestes passeios. Mas aquilo deve ter sido um maranhal de drogas leves, ervas e chás, infusões:

"Olha rapaz, era uma rapariga que bebia uma merda e ficava minima e depois bebia outra vez e ficava gigante. Mas olha, calhou estar numa casa. Havia um gato que falava e fumava nagrilé, tipo chicha, tás a ver? E depois um exército de cartas liderados pela raínha de copas e o caralho. Cagan nisso. Olha, apanha esse o remo.. Esse meeeeeeeeeesmo.."

Este senhor, Lewis Carroll, era inglês, o que até se entende como um povo ordeiro. Mas são os piores, os cabrões..

Toda e cada mente preversa, como a minha, adora este conto psicadélico e enfeitiçante. Mas não há gajo pior que o Tim Burton.



Vou pá mesa, já continuo.

#23

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"I was looking for some action, but all I found was cigarrettes and alcohol."

Continuo a achar uma data de cenas que já achava. Isto foi ganda falso arranque no que ia dizer. Que nem sei o que é.

Ando mais crativo, e isso é fixe. Já não compunha e escrevia há bué. Mas para isso tenho de dar aqueles jeitos e tiques à voz.

Outra: ando a curtir Marroon 5. Têm groove, eles (complemento directo).

Agora outra cena. O video novo dos Monkeys. O Turner anda lá todo cajó. Com uma música com tantas possibilidades fizeram aquele video. Mas ya, os Monkeys são tão caracteristicos porque tomam sempre o caminho mais dificil. Ainda bem.

Vi as tuas fotos no myspace com o Gabriel, Valete.

Força!

Welcome to Paradise!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

"Pay attention to the cracked streets & the broken homes
Some call it slums some call it nice."


Hoje não tenho grande coisa que falar. Tenho pena, pena sincera, pelos Vicious 5. De resto não há grande coisa. Hoje aprendi uma data de coisas sobre gramática. Temos uma língua fodidissíma! Eu pelo menos tenho, ganda língua. Amanhã tenho ensaio, mas antes ainda passo no Bumberjack. A ver se fazemos outro ganda som.

Também andei a conduzir e conduzir até é bazofe. Hei-de-lhe apanhar o jeito.

Aptece-me abordar uma daquelas questões filosóficas mesmo rebuscadas e pôr-me para aqui a escrever, mas tenho muito sono. Mas tá bué calor lá fora, o que me desmotiva a dormir, porque torna tudo mais complicado. Prefiro o frio ao calor, porque o corpo humano, só por si, produz calor e não frio, quando não se consegue adaptar devidamente à temperatura exterior. A nossa temperatura interior é tipo 35 ou 37º, né?

Podem dizer o que quiserem mas eu acho que toda a gente curte pelo menos um som dos Green Day. Só que é uma vergonha admitir. Eu curto, sem problemas. Hasta!



"I wanna take you through a wasteland I like to call my home:
Welcome to paradise!"

GANDA DÉBZ!

domingo, 11 de outubro de 2009

Ahah mos putos. Atão?
É mesmo assim. "Débz" deriva de deboche. Sendo deboche uma palavra de ordem tão tipica da adoloscência, só por si paradoxal, as cenas mais fixes suportam os maiores débz (ou débz's).
Bom concerto ontem com os meus irmãos Jack & Dante e o com o pessoal d'A (tenda) Armada. Muito rock n'roll, com a dose certa de tudo o que vem com o rock n'roll. Aí não houve grandes bébz.
Mas os débz são bués e saltam de trás e para trás dos arbustos a torto e a direito. É fodido. É tão fixe andar todo desorientado.

"Let me tell about a girl I know, had a drink about an hour ago."

#20

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Eu nunca sei se hei-de escrever aqui só quando penso numa cena pa escrever e analisar e assim ou se devo só vir para aqui escrever à toa. A verdade é que a minha vida é tão à toa que falar à toa vai sempre dar a algum lado. Existe o risco de não chegar a lado nenhum, realmente. Mas está provado que palavra puxa palavra e desenrola-se tudo com uma certa naturalidade.
Escrever sobre alguma coisa é sempre mais seguro, se caíres tens onde te agarrar, mas regra geral, chega a um ponto onde só dizes merda.
Mesmo este post não sei em que categoria se integra. Pá, há muita coisa que eu não sei. Mas tou-me sempre a cagar de qualquer maneira. A maioria das vezes.

Qué pasa? Qué pasa contigo? Qué pasa contigo mi hermano?
Escucha!

Agenda.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Eu escrevo a minha agenda ao contrário. Tipo, depois do dia passar ponho lá o que fiz. Eu nunca sei o que vou fazer. E assim fica tipo diário.

É a agenda que vinha na pastinha de iniciação da ESCS. Aquilo é fixe lá. Ando a curtir as festas todas aos caloiros, as praxes e os Hockey. São uma banda porreira.

Tomorrow's just a song away, não se esqueçam.

Eu votei:

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

"Live to play live."

domingo, 27 de setembro de 2009

De hoje pá frente sou lendário. Tocar ao vivo é uma cena mesmo sincera, quanto mais te afundas mais puxa por ti. Fazer barulho e exteriorizar tudo faz parte da vida d'um gajo. É um ritual como tantos outros que devia ser mais diário. Deixo tudo ali, sou completamente transparente. Dá-me uma pica do caralho. E quanto mais pessoal tiver junto, melhor. O ambiente é muito bom quando o mundo é pior. Não somos todos mais do que nós.

"Policeman and souljah haffi stop pressure natty dreadlock"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vamos fazer uma websérie caseira. Tivemos foi tantas ideias, que a última acabou por ser que vamos fazer um episódio por cada ideia. E 4 séries. Cada uma com 23 episódios. De 40 minutos. Mas primeiro o episódio-piloto.

Espero também poder mostrar o meu crib e dos meus companheiros de boysband num episódio especial do Cribas-te.

"Santa Comba Dão é a terra do cabrão!" - Melhor tag de sempre.

P.S - Só mais uma cena. Vida madrasta é o melhor som. AHAH!

#15

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Lembrem-se d'uma coisa sobre o Chique Esperto:

Eu só tou padrado com a pedra filosofal.

Making love with his ego.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ora:

"Uma nova espécie de aranha encontrada por um investigador alemão foi baptizada com o nome de David Bowie, noticia a agência Reuters.

Peter Jaeger do museu de História Natural Senckenberg, em Frankfurt, que é grande fã do músico, pretendeu assim chamar a atenção do público para as inúmeras espécies de aracnídeos ameaçadas de extinção no planeta.

A «Heteropoda davidbowie», de tamanho grande e pêlos amarelos, é encontrada apenas em algumas regiões da Malásia.

«Eu gosto das suas músicas ecléticas desde os 13 anos de idade», disse Jaeger. «Neste caso, especialmente, acontece que a aranha tem uma aparência que lembra o antigo visual de David Bowie, quando ele usava maquilhagem e roupas coloridas», justificou o cientista em declarações à «BBC». "
in Tvi24

ou:

"Foi encontrada na Malásia uma espécie de aranha em vias de extinção pelo especialista alemão em aracnídeos Peter Jäger: é grande, peluda, amarela e chama-se Heteropoda Davidbowie, em honra do músico que em 1972 editou o álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars . Veja foto da aranha abaixo, divulgadas pelo Museu de História Natural de Senckenberg.

Jäger, que na passada década encontrou mais de 200 novas espécies de aranhas disse que o nome que atribuiu à nova descoberta tem como intenção atrair a atenção dos media e do público para as espécies de aranhas em vias de extinção. "Além das espécies, estamos a perder rapidamente recursos genéticos em evolução há mais de 300 milhões de anos", explicou o especialista ao Observer."
in o site da Blitz.

É verdade. Uma espécie de aranha recentemente descoberta mereceu o nome do camaleão, do palhaço de deus e do sei lá mais o quê. Enquanto o próprio Bowie se encontra um pouco extinto (talvez também ele só possa ser encontrado em algumas regiões da Malásia) com a sua musa achocolatada e rios de dinheiro não diz nada, houve um tipo alemão que lhe ajudou no marketing como nunca nos últimos 5 anos. Esta aranha:



é a rasteira divina na alma terrena desse génio com uma das teias mais poderosas de sempre.
Eu acho isto fantástico. Imaginem lá que o Billie Joe Armstrong dava enguia. Ou o John Lennon ianque (para quem percebe). Ou mesmo a Beth Ditto dar em girafa. Pobres árvores.
Long live Bowie, de qualquer maneira.



(Topem-me o enchumaço do homem.)

Jane Says:

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Olá pá, olá.
Tou de volta do Avante. Tou a ouvir Jane's Addiction, claro. Nothing's Shocking de 88, Jane Says.

But if he comes back again
Tell him to wait right here for me
Or just
Try again tomorrow
I'm gonna kick tomorrow
Gonna kick tomorrow


De resto não há grandes temáticas para abordagem. Fica pa próxima também, ora.

Arctic Monkeys, Humbug, 2009

domingo, 30 de agosto de 2009

Já ouvi o novo dos Monkeys, o Humbug. É um albúm à Monkeys, na medida em que primeiro "se estranha e depois se entrenha". Assim aconteceu com todos, e acontecerá com os próximos também. Se não vai ser muito mau sinal.
A primeira faixa, My Propellar, abre um albúm com uma tarola estrondosa, que, fosse a música palavras, era uma grito sentido de "ESTAMOS AQUI, DE VOLTA!". Nota-se nesta faixa aquela influência do produtor Josh Homme que todos andamos esfomeados à procura, mais numa de curiosidade.
A segunda faixa é o já conhecido single de apresentação, Crying Lightning, uma das faixas mais potentes do albúm. A linha de guitarra que o Alex toca, perfeitamente fluida, tá construída lado a lado com a linha vocal e as palavras subtis e duras do Alex. Como o comboio na Vasco da Gama. A faixa vai aumentando o seu ruído e, não saindo muito do mesmo, leva os Monkeys para outras dimensões musicais, enquanto se esmifram todos a exprimentar efeitos. O solo que eles gozam no video, o momento guitar hero do Alex é outra parte a assinalar. Bem como o refrão com o tambor.
A terceira faixa é também ela muito boa. Dangerous Animals tem um riff muito fixe. E o refrão, com as palavras ditas letra a letra, com a intenção de tornar estes animais perigosos. Uuh.
A quarta faixa dá pelo nome de Adelaide da Ascensão. Não, mentira. Secret Door começa como a Riot Van, mas a certo ponto volta atrás e volta a abrir a porta do quarto onde o som do albúm morava até agora. E mais do mesmo, palvras misteriosas, ditas com o mesmo suspense das séries telivisivas do Poirot ou do Sherlock Holmes. Tio da Katie. Holmes.
Seguimos para Potion Approaching, que começa com um som de guitarra muito cru. E mantém este som num riff agradavél, até ao refrão onde voltam cordas cintilantes com distorções baixas e graves e delays e echos e assim e para as bridges complexas e refrões sem fins.
Fire And The Thud continua com o mistério. Desta vez, por este começo silencioso parece que entrámos na sala dos espelhos escura com aquela sensação que estamos a ser observados por palhaços maléficos. Mais para o fim lá se levanta o véu para a visão assustadora com que não nos queríamos deparar mas que já esperávamos, das criaturas más a avançarem para nós. Ouvimos as vozes lá atrás, até voz de mulher.
Abrimos um alçapão que nos leva ao mar alto, numa embarcação onde se vê o pôr so sol, e 4 marinheiros cantam Cornerstone. Outro momento mais iluminado e outro grandioso do albúm. Esta faixa é muito sincera e uma das melhores: I smelt your scent on the seatbelts/ And kept my shortcuts to myself.
Dance Little Liar começa em silêncio, e, no fundo, mantém a maré que nos vinha já de Cornerstone. Prossegue sem grandes sobressaltos, até que a tempestade se avista na bridge, no solo, e nos últimos refrões. Mais um fim de faixa acelerado contrastando com o incio em calmia.
Pretty Visitors começa em teclas e rebenta logo ali com um riff acelerado. Um dos melhroes inicios de faixas deste albúm. O refrão é igualmente possante. Alex cospe aqui as palavras, mas desta vez com desdém e sarcasmo. Who came first, the chicken or the dickhead?. O segundo refrão podia ser tirado d'um video do Marilyn Manson: um batalhão de misfits e handicapd's, jovens zombies gritam Pretty Visitors came and wave their arms and cast the shadow of a snakepit!. Há um solo de uma harmónica demoníaca disfarçada de guitarra, ou vice-versa que arranca para um verso terrivel e o mais acelerado que os Monkeys já viajaram desde 2002.
Assim já nós vamos na última, The Jewellar's Hands, que se percebe logo à entrada, com aquelas teclas, que vai fechar a porta desta casa assombrada deliciosa que vamso deixar para trás.
Este albúm, Humgbug, é como A Casa dos 10.000 Cadavéres caso este fosse um filme bom. É uma confusão apaixonante, é um rolar de criaturas estranhas à nossa frente que nos rendem e apaixonem. Josh Homme morou aqui, e deixou pegadas pela casa e as paredes. Mas toda a mudança não existe. Eles são os Monkeys com o som de Favourite Worst Nightmare evoluído. Os Monkeys, mesmo sem nenhuma Mardy Bum ou Fluorescent Adolescent voltaram a conseguir. Eu acho que eles vão conseguir para sempre, d'uma maneira ou outra, para o bem e para o mal. Não?

Johnny Cash em San Quentin, 1969

domingo, 23 de agosto de 2009

Já percebi que ficar sem ouvir o San Quentin do Johnny Cash durante muito tempo é um atentado à bomba por tudo aquilo que quero. And the tears I cried for that woman/ are gonna flood you, Big River. Nunca um albúm ao vivo reproduziu, além da música nele gravada, vento, mas de ventoinhas daquelas velhas com aquele barulho e fresquinho tão caracteristícos; sente-se um chão frio, azul por baixo de nós; passamos a estar sentados numa cadeira barata e é neste cenário monótono e arrepiante, onde os guardas guardam cada porta por onde possamos tentar fugir,que o próprio som começa a ganhar mais treble, até darmos conta que à nossa frente está um homem cheiinho, mais novo do que aparenta, com uma viola em punho, que se torna mais perigosa que qualquer arma que um de nós tenha usado seja para o que for, com um baterista rápido , tão eficaz quanto o guitarrista e baixista que lhe cimentam o edificio de nunca falar o ritmo, mais uma mulher que obviamente lidera as outras duas do coro, com alguma distinção humilde, e convidados que vão e voltam.
Cada palvra afunda o pé mais fundo na areia movediça do nosso pensamento. Cada vez que aquelas cordas vibram, as muralhas tremem. Ouve-se para lá dos muros que nos impedem do mundo exterior, e, ao chegarem ao lado de lá, afuguentam os que por lá passam.
Esta música é eficaz, é rápida. Este homem é o meu messias. O Johnny Cash, que como nós lutou, Because you're mine,/ I walk the line, lidera agora as nossas vidas, como se fossem dele, como se fossem a dele. A voz é elegante e cativante. Vê-se que ele não falha. O contacto que mantém connosco, prisioneiros, não mais nem menos, dá-nos a esperança que lá fora, como este homem, há um mundo que me compreende, que sabe que só aqui estou injustiçado. Este homem desafia os guardas e desafia-nos a nós, prisioneiros e puxa o melhor de nós, o nosso animal certeiro, o nosso instinto que não nos pode trair.
Tudo isto dura enquanto isto durar, uma hora, duas horas, e ao fim de cada vez já sabemos como vai ser da próxima, que tudo vai voltar.
Johnny Cash live in San Quentin foi gravado e editado em 1969. As long as I got legs to stand on,/ I'm gonna stick by you. O guitarrista original do Johnny tinha morrido meses antes, depois de o acompanhar desde o inicio e por toda a carreira até então: Luther Perkins. San Quentin I hate every inch of you. Nunca Johnny Cash tinha feito da sua vida uma confusão tão grande, e nunca dessa confusão saiu tão cru e inspirado.

Quando este albúm saiu, faz agora 40 anos, a minha mãe tinha 2 anos. Mas porra, eu também já tive no concerto do Johnny Cash em San Quentin. E quem quiser entrar tem sempre a porta aberta, o espectáculo não acaba.

And he said: "Son, this world is rough
And if a man's gonna make it, he's gotta be tough
And I knew I wouldn't be there to help ya along.
So I give ya that name and I said goodbye
I knew you'd have to get tough or die
And it's the name that helped to make you strong."

He said: "Now you just fought one hell of a fight
And I know you hate me, and you got the right
To kill me now, and I wouldn't blame you if you do.
But ya ought to thank me, before I die,
For the gravel in ya guts and the spit in ya eye
Cause I'm the son-of-a-bitch that named you "Sue.'"

"No use, no glory!"

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A história é: um polícia norte-americano apreendeu marijuana, como muito bem se aceita que os polícias façam. Então, como fazem os polícias espertos, levou-a para casa. Como não havia mortalhas (esta parte suponho eu) preferiu, em vez de a fumar, fazer brownies dela. Boa ideia. Esta é a chamada que ele fez para o 911:



No confundas mi postura, soy ateo y no creo en ningun dios,
no diferencio a las personas por su raza, su cultura o su mierda de religion!
Solo condeno el sufrimiento, la injustia y el abuso de poder

MÉLLLLLLLLllllllllLLLLLEEEEEEEEEEeeeeeeee

Tiago Miguel Vieira Chanfano

(...)


Baptizado na Paróquia da Amadora a /
13 do /08 de /1989.

("Babylon them thief my herb, them thief my herb...")

#8

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Eu não bato à punheta. A punheta é que bate em mim. Até se vir.

#7

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Outra cena é aqueles gajos que fazem blogs só com pérolas do youtube e assim. Como se os videos fossem ostras. Então no eterno e saboroso paradoxo, vou publicar aqui isto, completando o post anterior:



Não sei se isto são homens da tropa, que me parecem, ou homens do lixo. Mas pá, dão-lhe bué.

When angels deserve to die.

Caga nisso, Steve.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009



Isto é absolutamente genial.
O tipo chama-se Steve e tem 43 anos.

"Am I just paranoid, yeah yeah yeah!"

"Se o amor é fon fon fon fon, que se lixe o romantismo!"

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Eu se pudesse ser baterista d'uma banda era dos Deolinda.
Se um dia destes tiver paciência faço uns covers deles em ska. É uma ideia gira.

Um abraço ao pessoal de Göteborg, Sweden. Turistas a sério ficam na Amadora. Se Londres tivesse 7 colinas e o Tamisa fosse alguma 700 vezes maiores, e que em vez da City e da Tower Bridge, a margem sul tivesse o Montijo e Almada, então a Amadora era Camden Town. Sem dúvida.

Mas a música erudita não tem grande efeito em mim
Do CCB gosto da vista, da Gulbenkian o jardim.

Pá, caga nisso. Genial.

#4

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Então tás em casa há mais de 15 minutos a fazer o quê?

(If you believe, they put a man on the moon.)

Conversas de Rua #0

Este vai ser o nome d'uma espécie de rúbrica que vai revolucionar completamente toda a rede! Vai ser igual, na glória e no heroísmo, e no desalento e falhanço, ao 25 de Novembro. E vai assentar num conceito muito simples: conversas na rua.

Num futuro muito próximo vou publicar isso.

Até lá, Jeff Buckley.

"Seems Like Home To Me"

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Acabei de perceber que não consegui fazer copy-paste para dentro desta caixa. É de mim ou não dá mesmo?

Ia colar o refrão da música-título do post, pelos Two Gallants. Há imenso tempo que não mergulhava de cabeça no interior dos EUA, d'uma cultura tão aventureira e ao mesmo tempo saudosa, que este par de rapazes que por acaso são de LA reproduzem na sua música, para mim lendária e mais valiosa, artisticamente, descontextando normas sociais e culturais presas no tempo a que pertenceram, que o espólio do Fernando Pessoa, agora património nacional. Como nem todos são bons entendedores, isto significa que tais artefactos não podem sair do país. Por isso, vamos guardar o que temos de bom e escondê-lo de toda a gente. Atitudes como estas, "orgulhosamente sós", representam uma sociedade não muito na vanguarda, vá. Uma direita implícita no povo lusitano, ou no povo lusitano abastado, com estas restrições de merda.
O próprio sobrinho do homem disse que era uma "ridicularia política" ou que foi. E tem ele toda a razão, ele que pelo menos partilha algum sangue com aquele homem, por canos e tubos muito distorcidos. E denota-se de onde herdou tal sentido poético.

Com isto entro noutro aspecto do primeiro post, que vou complementando.
Outra cena que eu vejo nos blogs, e que é de assinalar, para o mau e para o bom, é a quantidade de pessoas que escrevem criticas irónicas, muitas delas sem graça e outras mais sem relevância absolutamente nenhuma ás noticias daquela semana. Há até gajos chatos com essa merda.
É daquelas cenas que critico mas que posso fazer com muito gosto. É mesmo assim.

"Crow Jane quit me and I just can't go."

Olá!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Olá!

Ao fim de vários anos passados, decidi, por unanimidade e maioria absoluta, começar um blog novo. Eu tinha um que ainda aí deve haver, mas é daquelas pérolas que nem eu sei delas, como os eeggs nos dvd's, ou as mensagens heréticas nas músicas dos Queen viradas do avesso.

Isto dos blogs tem muito que se lhe diga.

O blog deve ser, antes de tudo, pessoal. Não digo intrasmissivel, mas supõe-se que cada gato pingado escreva coisas que sinta ou que consigo se passam. Mas muitas vezes um gajo acaba é a escrever d'outras coisas d'outras pessoas, que, verdade seja dita, têm tanto a ver connosco como o Pai Natal com o Cissokho.

De qualquer maneira, eu sempre fui um gajo que só respeita as regras que lhe intressam.

Depois há aquela cena de escrever muitas coisas e usar muitos adjectivos e soar muito poético e épico, justificando que o nosso ser é assim mesmo, que está ali o nosso intimo. Tá bem, abelha. Eu prefiro o enrolamento literário. O Camões escrevia assim porque nadou cego d'um olho, só c'um braço, com o outro a segurar um calhamaço enorme, depois d'um naufrágio que não tenho a certeza se não vitimou a ruca (Sublimee!) dele, durante não sei quanto tempo ao largo de variados metros. E isso dá direito a algum epicismo a um gajo, eu acho.

Começando por este nome: Chique Esperto.
É uma expressão gira. Fluiu d'uma conversa com uns amigos que me levam duas ou três gerações de avanço, sobre expressões lindíssimas que o povo usa e que haviam de fazer chorar de orgulho Viriato. Eu acho que tornam mais vermelho o vermelho desse lenço de papel (que nem dá pa assoar!) que é a bandeira lusa. Não a agência. Pá, mas távamos a falar do "dromir", do "poribido", até do "E a senhora teve o transplante de me dizer aquilo, já viu?" e do "Mamangel" para as dores dos músculos (pá, pus o acento ao calhas, eu não sei). E dA jornalistA formada que afirma ter feito um exame à próstata. E naquela cena para me surgirem expressões, surgiu-me esta. E eu pensei que era fixe pa um blog.
Se não caga.

Tou a ouvir Janis Joplin, Move Over. Vai buscar.
 
Chique Esperto. Design by Pocket